Criar uma Loja Virtual Grátis
IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA LIVRE - ES


Rating: 2.8/5 (84 votos)




ONLINE
1






 "Se  Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres" 

REFLEXÕES

Entre a religião e a política

 

 

 

Há alguns meses fomos todos lembrados da vida, quando toda a cultura cristã celebrou o dia da páscoa. Paralelo a esse grito pela vida, começamos a vivenciar também toda a movimentação política para as próximas eleições no país. São dois grandes temas e aparentemente são diametralmente opostos: Vida: esperança, alegria, justiça, paz, verdade! Política: Atualmente sinônimo de corrupção, mentira, injustiça, desesperança, frustração!  Como vivenciar na pratica a aproximação de dois mundos que embora tenham um propósito bom, de complementaridade, na prática se distanciam e se distinguem tanto?

Lutero (o Reformador da igreja) costumava dizer que há dois braços pelos quais Deus governa o mundo: o do Evangelho e o da Autoridade instituída. Isso foi dito com base na afirmativa teológica de que toda autoridade instituída tem seu principio e origem no Deus Criador, revelado na Bíblia. Corretamente situado, entende-se a partir daí que Deus age no mundo para promover todo o bem e a vida. A salvação plena, eterna é da alçada do evangelho, centrado em Jesus. Não se pode salvar o humano pela lei, força ou espada. Porém, enquanto aqui vivemos, Deus estabeleceu o princípio da autoridade, cujos representantes seriam os responsáveis em zelar pelo bem estar social, político e econômico do mundo! Não queremos discutir as tantas asneiras inventadas a partir da legitimidade do principio da autoridade como vinda de Deus. Queremos apena afirmar que este é o ideal. Uma relação de complementaridade entre os dois mundos, sem perversão de valores e usurpação de funções (que coloca a religião a serviço do estado, ou o estado se curvando à religião), com o respeito mutuo, poderia, sim, trazer muitos benefícios pra nossa vida em sociedade.

Contudo, entre o ideal e o real, estamos aquém do desejável. A tal ponto se subverteu a ordem e o bom relacionamento dessas duas esferas, que outro importante Teólogo de nossos dias, Rubem Alves, afirma que: (aqui parafraseado): Se você quer ver o diabo, olhe para o poder (=política)! Mesmo a grande representante da esfera da graça, a igreja, vivencia momento singular em sua história, que abalam as estruturas e os pilares doutrinários e éticos de suas postulações e coloca em xeque para as mentes modernas a razão de sua existência. Politizou-se a igreja a tal ponto que o bom também se torna mal, explorador e desumano. Não seria de todo errado afirmar que há uma crise de identidade religiosa na grande maioria da população declaradamente cristã. E essa crise se estende para todas as esferas da vida. Será que tudo isso que se vê ante nossos olhos estupefatos é realmente a verdade? Que esperança resta para aquele (a) que se vê à mercê de um poder temporal, político, humano e cruel, que até mesmo adentra as portas das igrejas e planta lá sua semente maléfica, do engodo e exploração (da mente, da fé e até mesmo do salário para o sustento da família)?

Na busca por resposta, quem sabe possamos lembrar-nos da vida acima referida, anunciada na páscoa cristã ! Ela abre portas para uma dimensão profética na atuação de cada cidadão cristão, de não apenas anunciar que Jesus vive, mas também de denunciar que a morte e todas as suas ramificações precisam ter um basta. Todos aqueles que são do bem, que amam a justiça (não para dela tirar proveito) são chamados a serem agentes de vida e usar mais essa dimensão profética da fé, ousando um brado diferente, o brado da denuncia do erro e do anuncio da verdade!

Tenta enganar você todos aqueles que dizem que a política vai consertar o mundo. Política é instrumental. Se o coração que dela lança mão for mal, será mal também. Quem pode mudar o mundo somos nós, você. E eu não falo aqui de um mero voto obrigatório na urna nas próximas eleições. Voto obrigatório é cabresto; não condiz com o que se chama de cidadania. Falo de ações contundentes. Da pratica e vivencia daquilo que chamamos de princípios (sejam éticos ou religiosos).

Ainda continuo acreditando que temos andado à marcha ré dos caminhos da vida. Precisamos com urgência mudar a direção, humanizar nosso coração e entender o que é uma vida vivida em amor. A Política hoje já parece ter perdido a cor de sua definição, como instrumento (ou ciência) para promover a felicidade humana. Ela ganhou vida própria.  É “estrutura”! E estrutura, das duas uma: ou você está dentro, ou está fora. Ao que parece, para mudar uma estrutura, há duas grandes possibilidades: a da revolução ou a da ação, pelo amor. A primeira é limitada, fadada ao fracasso, porque esta fundamentada no princípio da destruição para a construção. E, em princípio, não promovemos a vida matando. Resta para nós o amor. Este é o elemento que pode fazer a grande diferença em nossa vida e em nossa sociedade. Deste amor, Napoleão disse: “Eu construi um vasto império pela espada (e de nada adiantou). Jesus edificou o dele pelo amor e, ainda hoje, incontáveis milhares de pessoas estão dispostos a morrer por ele”.

LAURO SCHNEIDER

Pastor Luterano

 

A OBRA DE DEUS EM NOSSA VIDA

 

 

Nos últimos dias o mundo tem sido questionado pelo sofrimento humano e passou a reavaliar sua própria caminhada.

Diante de uma  natureza descontrolada,  alguns andam dizendo que é o juízo de Deus, ou que o fim que se aproxima. Quem sou eu pra julgar. O melhor a fazer é olhar pra tudo isso e para aquilo a que estamos sujeitos a partir da ótica de Jesus.

 

 

Veja o diálgo de Jesus sobre o cego e seu sofrimento, em João 9.1 a 12. Perguntaram-lhe: Por que o cego está sofrendo? Por ele mesmo? Ou por causa dos erros dos pais? Jesus responde: Não. Nem um, nem outro. Mas tudo está acontecendo para que nele se revelem as obras do Pai!

 

 

Intrigante essa frase! Revelar as obras de Deus, na vida de um sofredor!?

 

Alguns acham que essas obras são os milagres. Assim, convidam todos os enfermos pra serem curados e o que se vê são cadeiras sendo levantadas e os aplausos eufóricos.

 

Só que há um problema. Se as obras de Deus são apenas a operação dos milagres, o que dizer de Deus? Usar um homem e deixar ele sofrer por 40 anos só para fazer ele ver depois? Isso seria crueldade e tirania!

 

 

Qual é, então,  a obra que Deus quer realizar na sua vida, ao vê-lo acometido por sofrimentos (cuja origem certmente nao está em Deus)?

 

 

Há um ditado popular que afirma: Quem não enfrentou os ventos fortes não esta preparado para as tempestades.

As vezes, a provação é um grande instrumento, para que saiamos de nos mesmos  e alcancemos nosso potencial de superação.

 

 

Lembremos, porem, que o sofrimento não redime ninguém. Ele ate mata.

 

Tudo depende de nossa postura. A obra de Deus em nossa vida, nessa ótica, sem dúvida, pode ser entendida como sendo o crescimento espiritual. A grande obra de Deus é preparar nossa vida para algo mais, para a etenidade.

 

A pergunta é:

 

 

O que Deus quer que aprendamos com tudo o que nos cerca e acomete?

 

As adversidades podem ser tanto uma pedra de tropeço, como uma escada, com degraus de aperfeiçoamento.

Tudo depende de como você as usa!

 

Jesus nunca viu as adversidades  como tragédias.

Usava-as como meio!

Ele diz: importa que eu sofra muito para depois entrar na gloria.

 

Essa é uma postura a cultivar, diante da vida.

Ela nos permite andar de cabeças erguidas! Dizer não ao negativismo!

 

 

E os problemas? As dores? Nossos medos e anseios?

 

 

Estes, nós apresentamos a Deus, em oração, enquanto ousamos pequenos passos de fé, em busca de superação.

 

Sabemos que nossa vida é do Senhor.

E sabemos também que o Senhor tem uma misericórdia que  dura para sempre

 

Ele jamais se esquece daqueles a quem ele chama e abençoa!

E ele, que começou a boa obra em nós, há de completá-la.

 

 

Criar uma Loja online Grátis  -  Criar um Site Grátis Fantástico  -  Criar uma Loja Virtual Grátis  -  Criar um Site Grátis Profissional